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Quais são as quatro finalidades da Santa Missa?

Atualizado: 11 de jun. de 2018


Participar e viver bem os mistérios de amor da Santa Missa sempre é fonte de graças em nossa vida. Poder comungar Jesus Eucarístico gera frutos espirituais preciosíssimos em nós: aumenta nossa união com Cristo, aparta-nos do pecado, apaga nossos pecados veniais, preserva dos pecados mortais, une-nos à Igreja, compromete-nos com os pobres e nos une aos nossos irmãos (todos esses frutos podem ser melhor entendidos no Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1391–1399).

Mas pensando nas finalidades da Santa Missa como um todo, você saberia dizer quais são elas? Neste post vamos entender melhor quais são as quatro finalidades da Santa Missa.

1. Adoração (fim latrêutico): a primeira finalidade da Santa Missa é glorificar a Deus. O ato de adoração (latria) é tipicamente feito pondo-se de joelhos perante Deus, nos rebaixando, reconhecendo o nada que somos perante Ele. A Instrução Geral do Missal Romano no n. 42 indica que os fiéis se ajoelhem durante a consagração e que, onde há o costume é louvável que se permaneça de joelhos até o final da Oração Eucarística e também antes da Comunhão quando o sacerdote ergue a Hóstia consagrada e e diz “Eis o Cordeiro de Deus!”. As reverências devem antes de tudo despertar no interior ricas expressões de louvor e adoração em nós. Na Santa Missa, o próprio Jesus oferece uma perfeita adoração ao Pai, assim como o fez no madeiro da Santa Cruz. A adoração a Deus na missa não se dá de maneira genérica como se estivéssemos em qualquer lugar louvando a Deus, mas de maneira mais sublime, conscientes de que Ele está real e fisicamente presente na Eucaristia, Seu Corpo e Sangue entregues por puro amor a nós, para nos salvar do pecado e da morte.

2. Ação de graças (fim eucarístico): “Eucaristia” é uma palavra que vem do grego e quer dizer: “Ação de graças, agradecimento”. O fim eucarístico da Santa Missa é dar graças, agradecer a Deus por todas as graças que recebemos d’Ele, especialmente Ele próprio que se doa a nós na eucaristia. Nos parágrafos 1360 e 1361 do CIC podemos ler: “A Eucaristia é um sacrifício de ação de graças ao Pai, uma bênção pela qual a Igreja exprime seu reconhecimento a Deus por todos os seus benefícios, por tudo o que ele realizou por meio da criação, da redenção e da santificação. (...) Este sacrifício de louvor só é possível através de Cristo: Ele une os fiéis à sua pessoa, ao seu louvor e à sua intercessão, de sorte que o sacrifício de louvor é oferecido por Cristo e com Ele para ser aceito nEle.

3. Reparação (fim propiciatório): trata-se do oferecimento da expiação dos nossos pecados. Quando pecamos ofendemos a Deus e Ele espera de nós que nos arrependamos e reparemos nossa ofensa. Apenas Nosso Senhor Jesus Cristo é capaz de expiar dignamente os pecados que cometemos contra Deus. Por esta razão na Eucaristia, o sacrifício perfeito, Cristo se torna presente como vítima perfeita, com Seu Corpo e Sangue entregue por nós para lavar-nos dos nossos pecados. “Este é o meu Sangue, que será derramado por muitos para a remissão dos pecados.” (Mt. 26, 28). A Liturgia da missa também nos move à reparação dos pecados: “Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna”, “Senhor, tende piedade de nós!”, “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!” dentre outras.

4. Petição (fim impetratório): Na impetração rogamos a Deus apresentando nossas súplicas e preces, pois Cristo vive e intercede por nós apresentando sua Paixão ao Pai. “Nos altares de nossas igrejas, Jesus continua colocando-se entre a humanidade e o Pai e pedindo a Ele as graças necessárias para nossa salvação.” (Christo Nihil Præponere, 24 out, 2013). A Liturgia da Igreja recorre a todos os momentos às súplicas e petições seja pela Igreja (o Papa, os Bispos), pelos vivos e defuntos (“Lembrai-vos ó Pai dos vossos filhos!”), etc. Na oração dos fiéis são apresentadas diversas intenções: pela paz, pela justiça, pela família, pelas vocações, etc. E nós também apresentamos as nossas intenções pessoais mentalmente colocando-as junto à patena para que Cristo as receba quando desce aos vasos sagrados da eucaristia.

Esperamos que tenha gostado e que sirva para ajudar a melhor entender alguns aspectos sobre a riquíssima Santa Missa. Que com este texto nossa fé e amor a ela possam crescer, para assim participarmos dela com mais prestígio e amor. A paz de Cristo e o amor de Maria! Deixe o seu comentário!


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